quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Com 2 anos e já me fez corar


Há uns meses atrás...

- Mamã, olha um porquinho...
- Onde, filha?

Eu a conduzir e a Maria, como sempre, na sua cadeira, no banco traseiro.

- Ali, mamã 

Indicando, com o dedo, o famoso mealheiro Agatha Ruiz de la Prada by BES Junior.

- É mesmo, filhota. Que giro!




A semana passada, exactamente no mesmo sítio...

- Mamã, olha um macaco...
- Onde, filha? 

Enquanto reparava na janela onde continuava o porquinho BES Junior, ela responde...

- No meu dedo!

Acabadinho de sair do nariz.

(...)

Hoje, mas noutro banco...

Se até há bem pouco tempo fazia tudo com a Maria, agora está a tornar-se bastante complicado, sobretudo quando se trata de assuntos sérios e que merecem ser tratados com alguma calma e muita atenção. Ela não pára um segundo, recusa colo e na maior parte das vezes só sossega se puder mexer em tudo o que está ao seu alcance. Mas, na verdade, ela continua a acompanhar-me para todo o lado. E hoje, não foi excepção. A ida ao banco foi marcada, uma vez mais, por uma conversa entre mim e o gestor de conta enquanto a menina mais gira e mais traquina que eu conheço mexericava a secretária de um outro funcionário do banco que se encontrava de férias. Eu fiquei preocupada e insisti em tirá-la dali, mas ele entendeu não haver problema e era uma forma de a manter serena. Tão serena que até me esqueci dela por uns segundos. Assim que resolvi chamar por ela, não tanto por ter concluído a conversa, mas sim porque me estava a preocupar o seu silêncio, não vejo sinal da Maria.

- Maria?
- Maria, Maria?
- Maria, onde estás, filha?

A agência é pequena. Apenas estavam dois funcionários a trabalhar, um dos quais, o que conversou comigo, dava ordem de abertura da porta da entrada, a cada toque da campainha. Enquanto lá estive, não entrou ninguém. Ora, se não entrou nem saiu ninguém, ela tinha que estar por ali a fazer asneiras... Se, apesar de ter dois pisos, a Maria não desceu as escadas... onde se enfiaria ela? Ao ver-me visivelmente assustada, diz um funcionário, da sua secretária "Ela estava aí entretida". Voltei à secretária onde tinha estado e a Maria estava escondida, algures entre a cadeira e a mesa...
... a escovar os dentes! Morri de vergonha, de susto e sem saber o que fazer peguei nela ao colo, para fugir dali. Desejei que ninguém tivesse visto e perguntei, sem querer ouvir a resposta, "Maria, o que estavas a fazer?!" e ela disse, super entusiasmada "A lavar os dentes". Com uma escova de dentes de um funcionário que por acaso está de férias e que quando chegar vai achar, no mínimo, estranho encontrar a sua escova dentífrica aos pés da secretária. 
Nós já explicámos mil vezes que só se usa a nossa escova. Que cada um tem a sua e não se pode usar a dos outros. Mesmo assim, é vulgar assistirmos a cenas semelhantes, em que a Maria quer usar a do pai ou da mãe. Talvez por serem maiores, não sabemos. Mas daí até descobrir a escova de dentes de um funcionário do banco e não hesitar... Já em casa perguntei:
 -Maria, onde estava aquela escova dos dentes?
- Na gaveta, mamã.

8 comentários:

  1. Ops!! São umas safadas!! Mas teve a sua piada! : )

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  2. Opá que delícia! Estou a imaginar a cena e só me dá vontade de rir!!! Elas são demais!! :)

    Um beijinho*

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  3. Lol, teve muita graça, só é pena ter sido um episódio muito pouco higiénico :)

    shopandtellbaby.blogspot.pt

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  4. Oh querida a Maria está o máximo... acredito que não tenhas achado piada nenhuma é certo!
    Um beijinho grande

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  5. Anda a ficar uma marota :-) mas sem dúvida, as travessuras dela são uma delicia.

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