Com muita pena para os papás, Maria-linda-da-mãe foi novamente ao corte. Corte como quem diz! Afinal de contas foi apenas tirar umas pontinhas na franja. Ela não convive como eu gostava com os ganchos, travessões e bandoletes. De maneira que nos últimos dias era vê-la constantemente a coçar os olhos por sentir o cabelo lá enfiado.
A ideia era sair de casa para tirar as pontas à franja, comprar pão, alface e peixe (pimentos e sardinhas para o jantar), mas depois compensámos o seu comportamento exemplar no cabeleireiro, com uma ida ao parque e melhor que isso, uma ida à praia. Aqui só apetecia dizer daqui não saio e daqui ninguém me tira. É que estava-se tão bem, mas tão bem... é grátis (na esplanada peço sempre um carioca de limão ou uma água. Ainda não percebi por que razão as esplanadas não vendem coca cola zero, da mesma forma que ainda não percebi por que razão o meu organismo rejeita, por vómito e mal estar, o bendito café de tanta gente), é de todos (sobretudo de quem gosta de lá estar) e tem uma capacidade de relaxamento fora do normal.
Adoro praia, adoro mar, adoro estar aqui!
As minhas experiências com cortes de cabelo à cria não têm sido nada pacíficas! E já foram 5 cortes, no espaço de 6 meses. E foram más porque o corte ficou para lá de mal feito ou porque o rapaz deixou de gostar de cabeleireiros! Mas a tua pequena é menina, e isso explica tudo!
ResponderEliminarÀ Maria os cabeleireiros cortam de "lado" que é como quem diz um corte à "f***-se". Tenho para mim que é uma estratégia deles, para disfarçar o corte às escadinhas, mas eles acham que é moda e que é fashion e que mais não sei quê. Mesmo assim eu faço questão de a pentear "pro lado". O que é facto é que a Maria costuma cooperar. Fica feliz mal se senta no cadeirão do cabeleireiro. Acha-se crescida e não se cansa de dizer "papá", pois recorda sempre o papá a cortar o cabelo, de capa sobre os ombros. Mas és capaz de ter razão, as meninas nestas coisas pulam de vaidade e a Maria é muuuuito vaidosa ;)
ResponderEliminar