segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012 ✰✰✰ 2013


Ver a minha filha crescer com saúde, a sorrir todos os dias, a fazer da nossa família uma família ainda mais bonita e a dar-nos a  força que precisamos para ultrapassar qualquer obstáculo foi o melhor de 2012. Que o Novo Ano me [noscontemple do mesmo [e que a nossa estrelinha da sorte ilumine todas as decisões de 2013]✰ 

Bom Ano!


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Adeus, chupeta!

Menina crescida.  Adeus, chupetas! O Pai Natal levou-as na noite de Natal e em troca deixou presentes. A mãe da Maria quer o Pai Natal de volta para uma explicação: Onde está a minha bebé? 

Tal como planeado, na noite de 24 de Dezembro deixámos a caixinha das chupetas debaixo da árvore de Natal. A Maria ficou apenas com uma, para dormir. Chupeta essa que na manhã de Natal também desapareceu. Magia, dizem os papás! Além da caixa das chupetas, preparámos um lanche para o Pai Natal.  Colocámos mais lenha na lareira e fomos dormir. Leu-se uma história e apagaram-se as luzes. Diz quem sabe que o Pai Natal gosta de silêncio, escuro e de aquecer os pés à lareira. 


Foi das melhores manhãs de Natal a que assisti. A Maria acordou muito bem disposta (como é habitual) e eu disse-lhe que achava que o Pai Natal tinha passado por nossa casa. A caneca do leite estava vazia, as bolachas tinham desaparecido, a caixinha das chupetas também. Mas  havia muitos presentes debaixo da árvore de Natal. Começou por comprovar que a caneca do leite tinha desaparecido e acrescentou que o Pai Natal era lambareiro porque tinha colocado chocolate no leite (havia vestígios).    


Depois foi espreitar a árvore e ficou deslumbrada.


Mas a grande surpresa foi quando percebeu que o Pai Natal lhe deu tudo o que ela havia pedido na carta ao Pai Natal (queijinho, uma barrita kinder, uma garrafa de água e uma camisola preta).



No dia de Natal, 25 de Dezembro, a Maria fez 26 meses. Dificilmente esqueceremos que deixou a chupeta numa data tão importante e memorável. A princípio sentia-me muito ansiosa e receosa. Hoje, ainda a medo, admito que foi mais fácil do que imaginei. Já aconteceu dizer "mamã, a chupeta?" e eu fiz de conta que não ouvi e perguntei "Desculpa, não ouvi filha" e ela riu-se e disse "A chupeta, mamã. O Pai Natal levou, pois foi?" Substitui as chupetas pelos brinquedos. Dorme com um coelhinho que trouxe de Londres (comprei na GAP, mas há iguais na Zara Home), adormece no carro dando colo a um dos seus mil nenucos e basicamente não sai de casa sem um brinquedo. Percebi que sente falta de "algo", mas também percebi que ela própria faz questão de não falar disso. 
Uma confidência: há dias segredei ao meu marido o facto de ainda não me ter conformado com a ideia da Maria ter deixado a chupeta. Fazia dela mais bebé e disso começo seriamente a sentir saudades.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quando se acredita é ainda mais bonito ♥

Hoje, a Maria encontrou o trenó do Pai Natal. Não encontro palavras para descrever o entusiasmo sentido [pelas duas]. Obrigou-me a ficar ali uma boa meia hora à espera dele. E eu fiquei e gostei. Gostei de a ver feliz, entusiasmada, divertida. Gostei de sentir a magia do Natal ali tão perto. Gostei da adrenalina dos cinco dias que antecedem o 25 de Dezembro e gostei de perceber que quando se acredita é ainda mais bonito ♥







quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

De nossa casa


E cada dia que passa gosto mais de viver aqui. Entrar nesta pequena cidade e ver este pinheirinho, que só é de Natal há pouco mais de duas semanas, é altamente motivante. Prova que a luz que nos ilumina, todos os dias, é dos bens mais valiosos que temos. Transforma qualquer beicinho num lindo sorriso e traz algo de mágico nesta quadra que tem muito de especial. Confesso que hoje adormeci a Maria saindo à rua, de carro, para mostrar pela enésima vez, a iluminação de Natal. Ainda dorme. E tenho a certeza que sonha coisas bonitas, cheias de luz, cor e magia. Natal também é isto: a iluminação lá fora e o quentinho da lareira, cá dentro. Bons sonhos, um chá e duas de conversa, no sofá. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dar graças: eu dou!

Pontualmente dou graças. É mais frequente fazê-lo quando me sinto mais deprimida. As chamadas depressões de 24h de que a Magda falou no seu último workshop "A arte e a ciência de educar crianças felizes". Nestas situações é comum lembrar-me que há sempre alguém pior do que eu, que tenho saúde, uma filha linda e saudável como todos os pais desejam ter, uma casa, enfim. Nunca registei este acto de gratidão, sempre o fiz em pensamento. Mas hoje apeteceu-me fazê-lo. Apeteceu-me dar graças por estar viva. Por estar a viver mais um Natal, bem perto das pessoas mais importantes para mim. Por estar vinte e quatro horas por dia com a minha filha, ainda que esta possibilidade reflicta em si o facto de estar desempregada. Poder dar-me ao luxo de a ver crescer a cada segundo, aprender a gerir as suas birras, a dizer não no momento certo. Perceber quando é altura de ceder aos seus desejos e saber  contrariar no momento mais oportuno. Sorrir muito e dizer sim, sempre que se justifique. Apreciar cada palavra nova, observar os diferentes sorrisos, dos mais genuínos aos da asneirada. Aumentar, todos os dias a reciprocidade do amor que nos une, da necessidade recíproca de estarmos juntas e de como é bom ter uma família. 


Identifico-me bastante com a máxima de que as coisas não acontecem por acaso e considerando, a cada dia que passa, que ser mãe é a realização de um grande sonho,  das coisas mais maravilhosas, das coisas que maior prazer me dão, das coisas que faço com maior orgulho e que, embora haja um ou outro dia de maior cansaço associado, jamais direi "Nunca mais é sexta feira" ou "Oh não, hoje é segunda feira!" então hoje é dia de dar graças por poder estar desempregada.

[E não estou com a chamada depressão de 24h. Apenas decidi seguir o conselho da Magda e como ainda não tenho o bloco que irá servir de diário à minha acção de graças, aproveitei para registar aqui]

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Foi há 4 anos

Foi algo com que sempre sonhei, sobretudo durante os nove anos que antecederam este lindo dia.
Dois anos depois nasceu a Maria.
E hoje sinto-me especialmente feliz. Desejo que esta felicidade me [nos] acompanhe pela vida fora e desta forma proporcione os melhores e mais bonitos sorrisos, a nós e à nossa querida filha.





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Back to London #2

Está muito frio, mas não tem chovido. Devidamente agasalhados é um prazer passear pelas ruas de Londres.


A notícia que está na ordem do dia é o internamento de Kate Middleton, por fortes náuseas. Esta manhã, enquanto passeávamos deparámo-nos com dezenas de fotógrafos e câmaras de filmar. Um aparato que contava com televisões de todo o mundo. Minutos depois percebemos que se tratava do hospital King Edward VII, onde a princesa se encontra internada. Mas a verdadeira notícia tem a ver com o facto de uma enfermeira do referido hospital ter dado informações, por telefone, ontem de manhã, a uma senhora que se fez passar pela rainha Isabel II. O telefonema tem a sua piada, mas esta falsa chamada pode custar caro aos que nela estão implicados.


Descobri ainda que o apresentador do Janela Indiscreta, o meu conterrâneo e simpático Mário Augusto, também se encontra por estes lados e amanhã irá entrevistar o elenco do filme "Os miseráveis". Quanto a nós, amanhã espera-nos um dia importante (afinal o marido veio em trabalho) e faz hoje quatro anos que pedi à minha mãe para dormir comigo (vergonha, qual vergonha?!). Era a véspera do meu casamento.


[Morro de saudades da Maria. Estou sempre a falar dela, a contar ao pai coisas que já havia contado mil vezes e sinto a minha voz tremer, cada vez que a ouço ao telefone.]

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bom fim de semana!

Há quase uma semana sem escrever, sem publicar e sem partilhar. Não é meu hábito, mas o impedimento temporário (espero eu!) de publicar fotografias obrigou-me a uma pausa no que ao blogue diz respeito. Mesmo depois de ter eliminado alguns textos mais antigos e bastantes fotografias, a mensagem continua a ser a mesma (Ups! Não tem mais espaço. Atualmente, está a utilizar 100% da sua quota de 1 GB para fotografias. Actualize o armazenamento). No entanto, e sem fotografias (ohhhh) devo dizer que o workshop de que tanto falei foi excepcional, em todas as vertentes.  Pelo convívio, pela partilha de experiências relacionadas com a educação dos filhos, pelas dicas, conselhos e estratégias transmitidas e acima de tudo por tudo o que aprendi. ADOREI.
E ainda sem fotos (Ohhh), pretendo agradecer toda a atenção, simpatia e eficiência dispensados na confecção de um paninho muito especial, para a cozinha da Maria. A Constança é uma pessoa CINCO ESTRELAS. Adorei conhecê-la. Uma coisa é ler e comentar o seu blogue, outra coisa (bem melhor) é trocar emails e receber, em casa, uma encomenda de sonho,  com um cartãozinho personalizado, escrito à mão, como eu gosto. Vê-se bem que faz tudo com amor e dedicação (a fita do embrulho é clara «made with love»). Mais uma vez Obrigada, Constança. És uma querida.

A seis dias de comemorar um dia muito especial na minha vida (Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida) e a quatro dias de regressar a uma cidade que adoro. Mal posso esperar por ver como está a menos de um mês do Natal.  
A ver se depois duma semana que se espera especial, consigo a tão desejada publicação de fotos.
E porque os fins de semana sabem ainda melhor quando se aproxima o Natal, bom fim de semana!  

domingo, 25 de novembro de 2012

Um ninho muito especial

Cresci e vivi vinte e sete anos na calma e no sossego desta aldeia.  A casa dos meus pais dista do centro comercial mais próximo cerca de 15km. Há meia dúzia de anos abriu um banco, mas continua sem posto de correios, lavandaria e outros que tal. A praia fica a cerca de 12 km e para (quase) tudo é necessário ir de carro. Pode até estar ligeiramente melhorado no que respeita à rede de autocarros, mas no ano em que iniciei o ensino superior, apenas conseguia autocarro para a universidade, de manhãzinha e/ou ao final do dia. Apesar disso  e passados três anos a viver bem pertinho de tudo, continua a ser especial vir aqui. E ao fim de uma semana sem passar em casa dos meus pais, o meu coração quase que rebenta de saudades. O meu estado de espírito altera-se, a minha disposição diminui e os sorrisos são praticamente inexistentes. É curioso como em determinado momento da nossa vida, a vontade de sair impõe-se e como, de repente, a vontade de regressar a toda a hora, é mais do que muita. As saudades de cada canto da casa. Do meu quarto. Da sala, onde a minha mãe montou a árvore de Natal, no sábado passado, com a minha ajuda e a colaboração preciosa da sua neta preferida. Do sotão, onde fazemos sempre as festas de aniversário e festejamos ocasiões mais especiais. Do jardim, onde durante anos cortei relva, arranquei ervas daninhas e aparei roseiras. Sempre por iniciativa própria e com um sentimento tranquilizador. Chegava a interromper os meus estudos para ir regar o jardim. E ainda hoje este cantinho me inspira, me tranquiliza e me aquece a alma. 



Mas não é só a mim que este cantinho provoca sentimentos de alegria. A pequena Maria vibra  com as visitas aos avós. Uma casa que em apenas dois anos foi acrescentando todo um conjunto de mobília nova, destinado exclusivamente à mais pequena. A casa dos avós foi ficando ainda mais bonita com os brinquedos da Maria. Num abrir e fechar de olhos, o chão da cozinha suja-se de giz; o chão do sotão cobre-se de brinquedos e a minha cama enche-se de bonecos.


E por falar em saudades e num cantinho tão inspirador, estou curiosa para ver o presépio.  Mal posso esperar para ver a reacção da Maria. Pela primeira vez verá, com atenção, um presépio com musgo de verdade e repleto de peças decorativas. Não há santinho que falte, nem animal que fuja. Se num ano, por descuido, se quebra um, no ano seguinte há dois para o substituir! A magia do natal nasceu aqui e contagiou-nos, a mim e ao meu irmão. A minha mãe também adora o Natal. Delira com a casa cheia de gente e perde-se em pormenores decorativos. Principalmente agora, com a sua mais que tudo .

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sim, há dias em que não sei mais o que fazer [birras]

Há dias em que ou sou eu que acordo sem paciência ou é a Maria que sonhou toda a noite no que fazer durante o dia para pôr os cabelos da mãe em pé! Ela grita, ela chora, ela exige, ela recusa, ela chega a querer levantar a mão... eu desespero, reflicto e concluo: é uma fase. Eu que me esforço todos os dias por educar da melhor forma, eu que até sou mãe menina e desço à tenra idade dos dois anos, rebolando no chão, brincando às casinhas, cantando, dançando e imitando as birras dela (adoraaa) e de repente vejo-me sem saber o que fazer. Eu que também digo não, que explico e argumento cada contrariedade e de repente vejo-me sem saber o que fazer. 

Adoro ver bebés de gorro. Mesmo os bebés mais crescidos. Como é o caso da birrenta mais fofinha da sua mãe  



Amanhã estarei por aqui, na expectativa de aprofundar conhecimentos no que toca a parentalidade positiva; na expectativa de poder trocar opiniões, ouvir e aprender no que respeita à educação sem castigo, sem berro ou ameaça [se é que é possível]. Acima de tudo na expectativa* de aprender como controlar a nossa impulsividade e falta de paciência em cenas para as quais não educamos. Com o grande desejo de passar um dia em pleno, em que basicamente todos desejamos educar para a felicidade. Até amanhã e bom fim de semana.


[*na expectativa de conhecer algumas destas senhoras pessoalmente. Bloggers que sigo/leio quase diariamente]

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fotografia

Hoje estive três horas, dentro duma sala,  a ouvir falar de fotografia.  Um curso de fotografia totalmente oferecido por estes senhores, mas certamente dirigido a um público, no mínimo, conhecedor dos termos técnicos. Mesmo assim deu para tirar notas e nalguns aspectos o curso até se revelou útil. Quanto mais não seja, por me lembrar que tinha dado jeito ler o manual do utilizador ainda antes da utilização da máquina. Mas eu, como sempre, começo pela experimentação e exploração total do equipamento e só depois tiro dúvidas. O mesmo aconteceu, por exemplo, com a máquina de secar. Passados três anos de ter adquirido a dita, decidi consultar o manual e seguir os conselhos dos diferentes programas. O lado bom é que ainda fui a tempo e actualmente há roupa que sai de lá e vai direitinha para o cabide. Mas continuando numa de fotografia. O interesse é relativamente recente. Apesar de fotografar há muitos anos, a paixão instalou-se desde que a Maria nasceu e se revelou uma modelo única e insubstituível. Além de colaborar, ela está sempre disponível, interessada e exibe expressões que tornam os resultados bastante motivadores. Aliado a este gosto por fotografar a pequena Maria, a aquisição de um equipamento fotográfico melhorado reforçou ainda mais este interesse. O curso de hoje surgiu como uma possibilidade de aperfeiçoamento, contudo, depois do que ouvi e do que aprendi vou continuar a fotografar em modo Automático, retrato e em dísparo contínuo. Em mil, uma há-de ter a qualidade desejada. 



E ainda sobre fotografia, o blogger informou-me do limite de capacidade para publicação de fotos no blogue e o facto de ter atingido o respectivo limite. De maneira que esta-daqui terá que eliminar algumas fotografias já publicadas, para poder publicar novas. Começarei naturalmente pelas publicações mais antigas, mesmo assim, com muita pena minha, pois este cantinho tornou-se altamente especial também pelo facto de poder guardar aqui e rever, sempre que as saudades ordenassem, textos e fotos mais antigas. Mas não tenho alternativa. Ou isso ou deixar de complementar os textos com imagens [e há imagens que valem mais que 1000 palavras]. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Carta ao Pai Natal

Dia 11 de Novembro de 2012 será sempre recordado como o domingo em que a Maria dirigiu a sua primeira carta ao Pai Natal. Por iniciativa da amiga Carlinha, a Maria manifestou as suas preferências para este Natal e a Carlinha registou. O primeiro impacto foi risota total, depois a reflexão própria de quem tem uma criança tão pequenina à sua frente e se limita a pedir para este Natal: uma barrita Kinder, um queijinho, uma garrafa de água e uma camisola preta. Não me perguntem o porquê da camisola preta, até porque o preto não costuma fazer parte das minhas escolhas. Além disso, a Maria ainda confunde as cores, acertando mais vezes na cor de laranja, mas dando ideia de que o que agora é preto, daqui a dez minutos virou castanho ou roxo. E não me perguntem o porquê desta intenção em encher a nossa despensa. Por momentos fiquei a pensar que a minha filha tem noção da crise que o país atravessa. 


A manhã de hoje foi passada a transcrever a carta original, para esta folha que o Toysrus disponibiliza a todos os clientes. Já vem com a morada do Pai Natal, basta apenas escrevermos o texto e colocarmos o remetente. Depois é só entregar nos CTT.


Para que a Maria tivesse um papel mais activo na escrita da carta ao Pai Natal fiz uma em que apenas aparecem as imagens que ilustram os seus desejos. Na outra carta, além de pedir ao Pai Natal a barrita Kinder, o queijinho, a garrafa de água e a camisola preta, a pequena Maria manifesta a sua intenção de dar ao Pai Natal, todas as suas chupetas, para que ele possa oferecer aos bebés, uma vez que ela já está crescida. 


O marco de correio era muito alto. A Maria viu que não conseguia e em vez de pedir ajuda à mamã decidiu dirigir-se à porta. Entrou pelo próprio pé e enquanto eu retirava a senha para aguardar a vez, ela já estava de braço esticado, junto ao balcão e esforçando-se por entregar, em mão, a sua  primeira carta ao Pai Natal. Foi com uma alegria imensa que vivi aquele momento. A Maria e a sua intenção, de enviar uma carta ao Pai Natal, podendo para isso passar à frente de toda a gente e interrompendo o atendimento de uma senhora, espalharam magia naquele local de trabalho. Em dias mais cinzentos, em que de facto por mais que se tente evitar, as palavras de ordem são crise, Troika e desemprego, as pessoas exibem expressões de desistência, frustração e pessimismo. Muitos dos que trabalham mostram-se exaustos, descontentes e revelam sorrisos que acusam um cansaço sem limites. É, muitas vezes, um esforço por manter aquilo que muitos desejam, mas de uma forma quase sobre-humana. Só há uma coisa no mundo capaz de desfazer uma expressão de aborrecimento, uma indisposição desmedida e um pensamento negativo: o sorriso de uma criança.




terça-feira, 20 de novembro de 2012

O lado comercial do Natal

No regresso a casa dum passeio que não passou do shopping, o balanço é positivo. Na agradável companhia da amiga D, almocei aqui. Conversa em dia e bora lá às compras de Natal. Isto sem crianças  rende de caraças. Vai daí e rapidamente tinha todos os presentes de Natal comprados, para as crianças. Soube bem colocar mais uns vistos (oito) na minha lista de presentes. Entretanto surgiram mais algumas ideias para os cunhados, avós, entre outros. Mais dia menos dia regresso ao shopping com o intuito de finalizar este ciclo comercial. A D deu-me apresentou-me o Magia Pura. Já espreitei e gostei do que vi, especialmente do convite de aniversário com os corações e das caixinhas handmade. Mesmo a propósito.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dos bons lanches

Sempre na companhia da pequena Maria, hoje tirei a tarde para limpar, arrumar, organizar e reinventar o fantástico quarto dos brinquedos. Mas confesso que já não me atrevo a voltar a espreitar. Se soubessem quantas vezes, por dia, dou um jeito ao dito quarto. Ai, se soubessem... A cada dia que passa vou dando mais razão ao marido quando diz que arrumar brinquedos é um  «esforço inglório». Mesmo em arrumações, a semana começou bem, com o entusiasmo natural de quem anseia a realização de programas ultra especiais, ainda antes do Natal (Um workshop que desejo há já algum tempo; A comemoração de mais um ano de casamento; musical dos CaricasUma Festa de Natal especial; O aniversário do bivô; Uma visita à Terra dos Sonhos e uma possível viagem).


Por cá já se adivinha o jantar pelo cheirinho, mas na verdade a hora ainda convida a um bom lanche. 


Durante o lanche fiz uma nova revisão da lista de presentes porque amanhã é dia de regressar às compras de Natal.



Bom dia, cozinha!

Nesta pequena cozinha já se trabalhou muito, hoje. Durante as brincadeiras descobri que a minha filha usava o avental «para ficar mais gira». Eu que julgava que ela já sabia que o avental servia para evitar sujar a roupa, enquanto se cozinha. 


Chá de camomila. Mas também pode ser de frutos vermelhos ou de lima.


Na preparação do almoço.



BOM DIA e BOA SEMANA!

sábado, 17 de novembro de 2012

Eu nasci para isto



SER MÃE...

É acordar a cada segundo para ver se respiram;  perceber se mamaram o suficiente; cobrir quando já estão cobertos; (re)inventar massagens para combater as malditas cólicas; dar e receber mimos, beijos e abraços, sem se cansar; fazer vontades; ceder às birras; aumentar as doses de paciência; tornar o coração maior; tomar banho acompanhado (fazer as necessidades também); rir, chorar e gritar (baixinho);  amar sem dó nem piedade; defender com unhas e dentes; tolerar o intolerável; desculpar o indesculpável; ignorar o censurável; surpreender e ser surpreendido; aprender e ensinar; sonhar e fazer sonhar; sorrir e provocar sorrisos. É ser pequenino outra vez. É ser FELIZ.

E é nunca mais estar só [E é mais, muito mais...]

E eu nasci para isto. 


Enquanto a fé permitir, tenho um agradecimento especial a fazer - Thanks God   

Sábado, às 10h30

Duas semanas sem piscina e uma enorme vontade de matar saudades. Hoje, com o tio I. É vez da mamã assoar o nariz, de dois em dois minutos, tirar fotografias e aplaudir cada braçada minha, da bancada.






sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O masculino aos 2 anos

Enquanto a Maria comia a sopa, dizia o pai A Maria é rainha, se comer a sopa toda, claro! E acrescentou a Maria E o papá é rainho, se comer a sopa toda. Claro! Concluiu a mamã.


Não é delicioso?! Oh meu Deus, se é! Não só para dar beijos, fazer mimos e dizerem que gostam de nós. Também por isto, assim, do nada. 


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Não custou nada e soube muito bem

15 de Novembro. 17h15. Chuva, vento e escuro, muito escuro. Duas crianças com cerca de nove anos correm, sem guarda chuva, rua abaixo. Mochilas às costas e tudo indica que fazem o percurso escola-casa, atendendo à proximidade da escola. Eu, que circulava de carro, no sentido contrário e atenta à condução, ouço o meu irmão comentar que uma das crianças à medida que acelerava o passo ia deixando cair cadernos e livros, sem se aperceber.  Uma rotunda e volta atrás. Encosto à berma e ligo os quatro piscas. Ainda debaixo da maldita chuva o meu irmão apanha um a um. Três cadernos e um livro, por sinal bem estimados.  Uma biforcação. E agora? Sigo o instinto e viro à direita. Ao fundo, consigo ver uma das crianças. A outra já lhe tinha dado algum avanço. Mais um segundo e não saberia o que fazer. Buzinei insistentemente e a criança voltou-se incrédula. Percebi nitidamente que o miúdo ficou parvo de admiração. Para ele, isto não existe. Nunca existiu. Agarrou os livros sem desviar o olhar do meu e agradeceu. Eu vim para casa, feliz, ainda mais feliz. E o meu irmão também. Ambos a explicar à Maria o sucedido, a qual por momentos apenas se limitou a assistir, sem fazer comentários.
E mais, tenho para mim que aquele miúdo, um dia, será bem capaz de fazer o mesmo, por outros. E isso é muito bom.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bendita greve


Acordar com o papá em casa é sinónimo de fim de semana. Quando não se trata do fim de semana  diremos então «coisa rara». Bendita greve e um pai em casa para jogar à bola, empurrar o triciclo e ver como eu estou crescida, como eu conjugo verbos "A toalha está secadinha" e "As batatas estão fritadas" e acima de tudo, como eu  sinto a falta dele, das suas brincadeiras e da sua atenção.


Enquanto o papá aproveitou um pouco da sua tarde fazendo uma das coisas que mais gosta, eu e a Maria preparámos um lanche, com muito carinho, para uma grande amiga. A Carlinha esta tarde afogou-se em trabalho e nós fizemos-lhe uma surpresa. Nada como uma chávena de chá quente e um pão com doce de frutos vermelhos para acalmar o stress do trabalho e ajudar na recuperação de energias. Porque os amigos merecem e porque o «se precisares de alguma coisa» é uma verdadeira ilusão. Quantas vezes precisamos e ...hoje não dá; ... amanhã não posso; ... domingo tenho aeróbica e segunda está cá a Merkel. Tretas é o que é! Ou então ainda não atingi o verdadeiro significado da expressão e actualmente o «se precisares de alguma coisa...» acaba em «...é melhor pedires a outro». E eu peço.  [Mãezinha do meu coração ]



O sorriso da Carlinha quando nos viu chegar com o cesto foi genuíno e quando a Maria lhe disse que lhe trazia chá, ela não queria acreditar. E eu fiquei feliz. E o papá também. E a Maria aprendeu a surpreender os amigos com um simples gesto.


Amigos que nunca falham e que sabemos sempre onde estão quando mais precisamos. Com apenas dois anos, a Maria já vê em vocês algo muito especial. O resultado de uma longa e verdadeira amizade. Adoro-te Carlinha e adoro-te N.