terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Consulta dos 15 meses

Maria-linda-da-mãe teve consulta. Portou-se que só visto! [o chichi no chão do consultório foi resposta à provocação da Dr. que a pôs em marcha completamente despida, portanto não conta]
Não é que a mamã não soubesse, mas por rotina sabe bem ouvir da voz da pediatra que a princesinha-da-mamã está do melhor. A alimentação, os dentes, o crescimento, o peso, a socialização... tudo assim, tudo bem e tudo para continuar.
Tal como já havia dito em consultas anteriores, a senhora doutora informou que o percentil da altura é desejável posicionar-se acima do do peso e está. Por isso, óptimo. Deixa todos à sua volta mais descansados porque jamais se preocuparão com questões do género "não dês mais, já comeu muito... mais não, coitadinha, já está tão gorda! Mas tem fome, mas quer mais... e agora?" Agora dá-se!
babycoque vs cadeira de automóvel: um dilema.
Pedi opinião à pediatra acerca desta mudança. A fofucha-da-mamã ainda é transportada como uma verdadeira recém-nascida - no seu babycoque - e que a mamã tanto quer lavar e guardar até porque já tem a cadeira de automóvel há uns largos meses e a correr risco de apodrecer mesmo sem antes ser usada.
D.marido e D.papá não quer que a sua mais-que-tudo seja transportada na cadeira de automóvel, pelo menos, enquanto couber no babycoque, assegurando que é aqui que está mais segura.
E então que disse a pediatra? Ora aí está, a pediatra... deu razão a D.papá e vai daí ele vai dizer "claro, pois...pois está claro(não isto não dirá porque não é parolo)
Senhora doutora diz que os bebés deverão ser transportados, na medida dos possíveis (claro que se não couberem não se vai furar o encosto do assento do carro, nem prolongar o encosto de cabeça do babycoque)até aos 18 meses. Pois é, pasmem-se. O que eu acho é que a minha filhota está a crescer dentro da normalidade e entretanto deixa de caber porque pelo papi ela continuaria ali dentro até aos 18 anos.
Assunto encerrado. Vem então aquela que tem sido para nós (mim) uma ansiedade. Maria-linda-da-mãe tem 15 meses, gatinha e anda agarrada há 8. Andar sozinha... nicles! 15 meses e não anda e sabemos nós que o limite se situa ali por volta dos 18. Isto é, aos 18 meses se a bebé não anda começa-se com umas sessões de fisioterapia para desbloquear possíveis bichos andantes (depois de fisioterapia não é para levar a sério porque fui eu que inventei).
Senhora doutora e cada vez mais admirada por moi-même disse à menina mãe que a nossa queriducha não chegará aos 18 meses sem andar sozinha. Que a qualquer momento perderá a (maldita) insegurança e... bora lá (correr com a mamã). Por momentos acreditei naquilo como quem acredita na Maya e fiquei feliz feliz feliz.
Senhora doutora já deve ter percebido que me conquista desta forma, fácil e ingénua disse ainda que a nossa-menina está demasiadamente desenvolvida a vários níveis, nomeadamente no domínio da linguagem/comunicação (ou não falasse a mãe pelos cotovelos). Inclusivamente as repetidas cenas de ciúmes que faz da prima (com meio ano) deve-se ao facto de ter um entendimento acima do normal para a idade, porque não seria de esperar uma cena de ciúmes aos 14 meses, por exemplo.
Posto isto vim para casa, consultei a minha agenda e vi ali uns dias com tempo lá para perto da Páscoa. Irei com ela fazer os pré-requisitos, pois parece-me que o ensino superior está por dias. E a vida é assim mesmo, ainda agora se pariu, deu mamas e vai daí a filha já cresceu, já ficou fininha e até já vai para a faculdade... minha nossa, qual faculdade qual quê? bais bais... andar sempre com a mãe ao teu lado qué-ela-que-manda!

E hoje foi assim, amanhã será menos divertido porque há vacinas (pudesse eu levar por ela, tadinha...eu que morro de medo!)


Sala de espera


Obs: ainda relativamente à questão da segurança do transporte de bébés, a revista sábado (penso que a última), segundo a pediatra, tem um artigo muito interessante sobre o assunto.

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