A ansiedade apoderou-se de mim nos últimos dias e de mãos dadas às constantes insónias resolveram transformar-se num mar de lágrimas quando, já no aeroporto, me disseram que não podia viajar com a Maria, sem autorização do pai.
Esta questão da autorização tinha sido pensada, mas concluímos que por se tratar de um país da União Europeia seria desnecessári. Afinal não é assim, pelo menos para a TAP Portugal.
[Segundo o Acordo de Schengen - é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos os integrantes da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido)].
Lucas, o meu neto.
(Magda, também já sou avó!!)
Contactada a coordenação houve ordem para despachar as malas e eu saberia mais tarde, no controlo de passaportes, se poderia ou não viajar.
Gostei da prioridade de embarque, gostei de levar o carrinho de bebé até à entrada do avião, gostei do kit de pintura que ofereceram de imediato à Maria e gostei de ouvir dizer assim que o avião descolou, quase sem se perceber, tal era o sorriso "Eu gosto, mamã".
Ruca, all time!!
Adormeceu em plena aterragem e aqui recomeçou o meu sofrimento. Uma boa caminhada até ao controlo de passaportes e um desespero por não haver sequer uma ala prioritária. Cerca de 40 minutos com ela ao colo (13,5kg!!!), sempre a dormir. A minha carteira, a mochila e a gabardine da Maria. Já a chegar a minha vez decidi pedir ajuda à pessoa que se encontrava à minha frente, na fila, para me tirar os cartões da minha carteira.
Daqui fui levantar as malas. Nem vos digo o que senti quando avistei o carrinho de bebé!
Depois de deitar a Maria atrelei uma mala ao carrinho de bebé e com a outra mão segurei a mala maior.
Finalmente consegui chegar ao autocarro e seguiram-se mais ou menos duas horas de viagem.
Já a chegar à estação onde deveríamos sair, de pé e com a Maria ao colo, vimos o papá...
Um dos jardins onde a Maria joga à bola, com o papá
Nem sempre tenho internet. A casa é demasiadamente pequena e não temos televisão. Está frio e por vezes chove.
Mas estamos juntos. Os três. E é por isso que vale a pena. Hoje estou particularmente feliz por ser sexta feira. Quando o papá está em casa é tudo mais fácil. Há mais saídas, duplicam-se os sorrisos e triplica-se a alegria. E segunda feira é feriado!
Quanto ao desfralde... corre bem. Fralda "just in case" (durante a viagem e para dormir).
Tenho a certeza que este será um ano muito especial, a não esquecer, por diferentes razões. O meu grande desejo é que Julho chegue rápido (afinal dia 27 de Maio faz 3 meses dos 4 destinados a esta "missão").
O nosso papá em casa, na nossa casa. E logo logo, uma viagem a três, num sítio há muito desejado.
Serei com toda a certeza a mulher mais feliz do mundo, em Julho. Sou menina para começar já a riscar no calendário, cada dia que passa.
Desejo muitas muitas felicidades para os 3!
ResponderEliminarObrigada :)
EliminarMas sempre vos deixaram embarcar!! Já não foi mau... Conheço casos que não deixaram!! O que interessa é que estão juntos e felizes!! :) Beijinhos e boa sorte!!
ResponderEliminarForam momentos de angústia, mas com um final feliz!
EliminarObrigada, beijinho :)
Caramba, grande mulher.
ResponderEliminarEssa história da autorização do pai aconteceu-me quando saía de Luanda para Portugal. Por sorte o pai estava ao meu lado a despedir-se de nós e bastou fazer uma coisa à pressa, se bem que depois ninguém me pediu nada... Enfim! O importante é a família estar junta e feliz. Mtos beijinhos
ResponderEliminarIsso mesmo :)
EliminarCada dia que passa valorizo mais a família. A importância de estarmos juntos (e felizes) para o crescimento dos nossos filhos.
Beijinhos
É verdade, os mais importante é estarem juntos "no matter what". O resto tudo se arranja. Um grande beijinho :)
EliminarEste post é uma verdadeira aventura Li!
ResponderEliminarUm beijinho grande, já só faltam 22 dias!!!