segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012 ✰✰✰ 2013


Ver a minha filha crescer com saúde, a sorrir todos os dias, a fazer da nossa família uma família ainda mais bonita e a dar-nos a  força que precisamos para ultrapassar qualquer obstáculo foi o melhor de 2012. Que o Novo Ano me [noscontemple do mesmo [e que a nossa estrelinha da sorte ilumine todas as decisões de 2013]✰ 

Bom Ano!


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Adeus, chupeta!

Menina crescida.  Adeus, chupetas! O Pai Natal levou-as na noite de Natal e em troca deixou presentes. A mãe da Maria quer o Pai Natal de volta para uma explicação: Onde está a minha bebé? 

Tal como planeado, na noite de 24 de Dezembro deixámos a caixinha das chupetas debaixo da árvore de Natal. A Maria ficou apenas com uma, para dormir. Chupeta essa que na manhã de Natal também desapareceu. Magia, dizem os papás! Além da caixa das chupetas, preparámos um lanche para o Pai Natal.  Colocámos mais lenha na lareira e fomos dormir. Leu-se uma história e apagaram-se as luzes. Diz quem sabe que o Pai Natal gosta de silêncio, escuro e de aquecer os pés à lareira. 


Foi das melhores manhãs de Natal a que assisti. A Maria acordou muito bem disposta (como é habitual) e eu disse-lhe que achava que o Pai Natal tinha passado por nossa casa. A caneca do leite estava vazia, as bolachas tinham desaparecido, a caixinha das chupetas também. Mas  havia muitos presentes debaixo da árvore de Natal. Começou por comprovar que a caneca do leite tinha desaparecido e acrescentou que o Pai Natal era lambareiro porque tinha colocado chocolate no leite (havia vestígios).    


Depois foi espreitar a árvore e ficou deslumbrada.


Mas a grande surpresa foi quando percebeu que o Pai Natal lhe deu tudo o que ela havia pedido na carta ao Pai Natal (queijinho, uma barrita kinder, uma garrafa de água e uma camisola preta).



No dia de Natal, 25 de Dezembro, a Maria fez 26 meses. Dificilmente esqueceremos que deixou a chupeta numa data tão importante e memorável. A princípio sentia-me muito ansiosa e receosa. Hoje, ainda a medo, admito que foi mais fácil do que imaginei. Já aconteceu dizer "mamã, a chupeta?" e eu fiz de conta que não ouvi e perguntei "Desculpa, não ouvi filha" e ela riu-se e disse "A chupeta, mamã. O Pai Natal levou, pois foi?" Substitui as chupetas pelos brinquedos. Dorme com um coelhinho que trouxe de Londres (comprei na GAP, mas há iguais na Zara Home), adormece no carro dando colo a um dos seus mil nenucos e basicamente não sai de casa sem um brinquedo. Percebi que sente falta de "algo", mas também percebi que ela própria faz questão de não falar disso. 
Uma confidência: há dias segredei ao meu marido o facto de ainda não me ter conformado com a ideia da Maria ter deixado a chupeta. Fazia dela mais bebé e disso começo seriamente a sentir saudades.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quando se acredita é ainda mais bonito ♥

Hoje, a Maria encontrou o trenó do Pai Natal. Não encontro palavras para descrever o entusiasmo sentido [pelas duas]. Obrigou-me a ficar ali uma boa meia hora à espera dele. E eu fiquei e gostei. Gostei de a ver feliz, entusiasmada, divertida. Gostei de sentir a magia do Natal ali tão perto. Gostei da adrenalina dos cinco dias que antecedem o 25 de Dezembro e gostei de perceber que quando se acredita é ainda mais bonito ♥







quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

De nossa casa


E cada dia que passa gosto mais de viver aqui. Entrar nesta pequena cidade e ver este pinheirinho, que só é de Natal há pouco mais de duas semanas, é altamente motivante. Prova que a luz que nos ilumina, todos os dias, é dos bens mais valiosos que temos. Transforma qualquer beicinho num lindo sorriso e traz algo de mágico nesta quadra que tem muito de especial. Confesso que hoje adormeci a Maria saindo à rua, de carro, para mostrar pela enésima vez, a iluminação de Natal. Ainda dorme. E tenho a certeza que sonha coisas bonitas, cheias de luz, cor e magia. Natal também é isto: a iluminação lá fora e o quentinho da lareira, cá dentro. Bons sonhos, um chá e duas de conversa, no sofá. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dar graças: eu dou!

Pontualmente dou graças. É mais frequente fazê-lo quando me sinto mais deprimida. As chamadas depressões de 24h de que a Magda falou no seu último workshop "A arte e a ciência de educar crianças felizes". Nestas situações é comum lembrar-me que há sempre alguém pior do que eu, que tenho saúde, uma filha linda e saudável como todos os pais desejam ter, uma casa, enfim. Nunca registei este acto de gratidão, sempre o fiz em pensamento. Mas hoje apeteceu-me fazê-lo. Apeteceu-me dar graças por estar viva. Por estar a viver mais um Natal, bem perto das pessoas mais importantes para mim. Por estar vinte e quatro horas por dia com a minha filha, ainda que esta possibilidade reflicta em si o facto de estar desempregada. Poder dar-me ao luxo de a ver crescer a cada segundo, aprender a gerir as suas birras, a dizer não no momento certo. Perceber quando é altura de ceder aos seus desejos e saber  contrariar no momento mais oportuno. Sorrir muito e dizer sim, sempre que se justifique. Apreciar cada palavra nova, observar os diferentes sorrisos, dos mais genuínos aos da asneirada. Aumentar, todos os dias a reciprocidade do amor que nos une, da necessidade recíproca de estarmos juntas e de como é bom ter uma família. 


Identifico-me bastante com a máxima de que as coisas não acontecem por acaso e considerando, a cada dia que passa, que ser mãe é a realização de um grande sonho,  das coisas mais maravilhosas, das coisas que maior prazer me dão, das coisas que faço com maior orgulho e que, embora haja um ou outro dia de maior cansaço associado, jamais direi "Nunca mais é sexta feira" ou "Oh não, hoje é segunda feira!" então hoje é dia de dar graças por poder estar desempregada.

[E não estou com a chamada depressão de 24h. Apenas decidi seguir o conselho da Magda e como ainda não tenho o bloco que irá servir de diário à minha acção de graças, aproveitei para registar aqui]

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Foi há 4 anos

Foi algo com que sempre sonhei, sobretudo durante os nove anos que antecederam este lindo dia.
Dois anos depois nasceu a Maria.
E hoje sinto-me especialmente feliz. Desejo que esta felicidade me [nos] acompanhe pela vida fora e desta forma proporcione os melhores e mais bonitos sorrisos, a nós e à nossa querida filha.





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Back to London #2

Está muito frio, mas não tem chovido. Devidamente agasalhados é um prazer passear pelas ruas de Londres.


A notícia que está na ordem do dia é o internamento de Kate Middleton, por fortes náuseas. Esta manhã, enquanto passeávamos deparámo-nos com dezenas de fotógrafos e câmaras de filmar. Um aparato que contava com televisões de todo o mundo. Minutos depois percebemos que se tratava do hospital King Edward VII, onde a princesa se encontra internada. Mas a verdadeira notícia tem a ver com o facto de uma enfermeira do referido hospital ter dado informações, por telefone, ontem de manhã, a uma senhora que se fez passar pela rainha Isabel II. O telefonema tem a sua piada, mas esta falsa chamada pode custar caro aos que nela estão implicados.


Descobri ainda que o apresentador do Janela Indiscreta, o meu conterrâneo e simpático Mário Augusto, também se encontra por estes lados e amanhã irá entrevistar o elenco do filme "Os miseráveis". Quanto a nós, amanhã espera-nos um dia importante (afinal o marido veio em trabalho) e faz hoje quatro anos que pedi à minha mãe para dormir comigo (vergonha, qual vergonha?!). Era a véspera do meu casamento.


[Morro de saudades da Maria. Estou sempre a falar dela, a contar ao pai coisas que já havia contado mil vezes e sinto a minha voz tremer, cada vez que a ouço ao telefone.]