Dia Mundial da Criança

As coisas que eu não sabia...

Que este dia é oficialmente reconhecido como o Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Apesar de 20 de Novembro ser a data oficial pelo motivo anteriormente explicado, a sua comemoração varia de país para país. No nosso Portugalito é amanhã, dia 1 de Junho. Segundo a wikipédia deve-se ao facto de Maio homenagear Maria, mãe de Jesus e este dia foi comemorado no mundo inteiro a 1 de Junho de 1950.
Um desejo especial para este dia: que sejam eternamente felizes!

Até aqui o sorriso era apenas... hereditário*

*claro que não era. Fui sempre rapariga de constantes sorrisos, de bem com a vida e de grandes gargalhadas. Mas bem que podia ter sido apenas uma questão hereditária (haverá alguém que consiga rir mais que a minha mãe? que anime, que ajude, que resolva ....) o que é certo é que a partir do momento em que contemplei este rosto maravilhoso, esta mãozinha primorosa;  a partir do momento em que admirei com a maior das atenções este sono tranquilo; a partir do momento em que peguei e senti esta bebé, os meus sorrisos tornaram-se mais genuínos, mais brilhantes e autênticos.

Obrigada, filha.

Receitas bimby #3

E na aletria, a bimby falha. Por mais que me custe dizer isto, a receita original e a receita adaptada por mim, ainda não conceberam a melhor das aletrias. Mesmo assim eu insisto, pela calda. É docinha, ainda que com a respetiva diminuição de açúcar para menos de metade, sabe a canela e combina perfeitamente com as cascas de citrinos que dela fazem parte. No entanto, a consistência é péssima. Ou demasiadamente líquida (receita do livro base) ou demasiadamente sólida e com aspecto de leite creme "esquisito" (receita ligeiramente adaptada por mim).

Não é despromoção, é uma constatação de quem continua de mãos (e ombros e pés e tudo) dadas à bimbinha, por quem tenho uma amizade mais do que especial. Mas os amigos dizem quase sempre a verdade e eu achei importante dizê-lo!

Já no que à sopa de cação diz respeito é de se lamber os cantinhos da boca, mesmo depois de já ter comido a sobremesa e quiçá, ter escovado os dentes. É muito boa mesmo. Adoro! Ainda me lembro de brincar, dizendo, na véspera da Maria nascer "quando regressar a casa em vez de canja de galinha quero sopa de cação!"

Fiz esta semana, pela receita original do livro base da bimby e ... não tardarei a repetir. Em vez do pão às fatias coloquei tostas aos cubos, por cima. Deliciosa!!!

[Para a próxima tiro fotos]. 

Um passeio pelo horto #2

Eu e as plantas, eu e as flores, as flores e eu e mais um passeio pelo horto. Sábado à tarde menina mãe e menina filha passearam pelo horto. A intenção era comprar uma orquídea interior branca para alegrar a nossa sala. Mas também queria uma planta para a mesa exterior e outra para fazer companhia à kamé, junto à janela da cozinha. Sendo certo porém, que esta última tinha que ser pequenina porque não nos podia impedir de vislumbrar o mar e, em determinados dias contemplar lindos barcos ao fundo. A Maria ficou completamente deliciada com esta última e tanto quanto me pareceu ficou com a impressão de que era comestível (não não é!) Não foi tarefa fácil mantê-la dentro do carrinho das compras, no horto e ao mesmo tempo ir colocando lá dentro as plantas... expliquei que as plantas também choram se lhes fizermos mal (olha... foi o que ocorreu quando a vi deitar a mão à flor da orquídea), de maneira que agora é vê-la a fazer-lhes miminhos e a atirar beijinhos. Mas se apanhasse a mais pequenina a jeito tenho impressão que se esquecia disto rapidamente. Ela gostou particularmente desta.

Ah, agora não rego plantas. Comprei um borrifador especificamente destinado para o efeito. A mais pequenina, perguntei o nome mas já me esqueci, ou não tivessem as plantas nomes muito estranhos, precisa constantemente de ser borrifada. A orquídea deve manter-se naquele vaso, apertadinha, porque segundo a funcionária que me atendeu, elas gostam de estar assim. Caso a queira mudar tenho que aguardar que perca a flor. Portanto, não é descuido nem malandrice, ela vai permanecer dentro dum vaso minúsculo (não se vê na foto) por sua própria vontade!

A gerbera é bonita, mas é daquelas que quanto a mim perderá a flor e o encanto a curto prazo. Quando isto acontecer talvez a mude para uma jardineira e aguarde que rebente no próximo ano. 

E já que falamos de plantas, aproveito para dizer que continuamos numa lógica de subsistência no que aos chás e especiarias diz respeito. Se precisarem de cebolinho, alecrim, salsa, hortelã, erva de fita e coentros é favor tocar no 4ºesquerdo! Thank you!!

Desporto #10 especial reflexão

Desporto #9 vs Sabores #35

Há claramente um desequilíbrio que me frusta a alma e aperta o coração.


Hoje fui correr (8,5km + 500m a andar) 1h e 10 min mais coisa menos coisa. O ar estava irrespirável, o calor era muito, brisa só quando corri em direção a norte. Ao contrário ia-me dando o fanico. Os últimos 1500m foram massacrantes, além de estar mais para lá do que para cá acabou a bateria do mp3 e eu não consigo correr sem música. Não consigo mesmo. Por isso, como alternativa ia ligando ouvindo um briaufgrtshasnmjk e... pimbas desligava-se automaticamente. Fui fazendo isto até à perda de sinal definitiva.
Entretive-me com o mp3 na mão como se de uma bola anti-stress se tratasse. É um stress correr sem música. Já disse? Ah, ok, mas é mesmo. Não consigo. E não me mandem cantar porque não é a mesma coisa.
Ah, entre esplanadas cheias de gente, people a fazer praia, malucos a correr debaixo daquele sol, barcos a pescar ali ao ladinho havia ainda os que, com idade para ter juízo, se lambuzavam dentro dos próprios carros. Assisti a um episódio insólito de um casal a beijar-se como nunca o fizeram certamente em idades aceitáveis, dentro do carro. Não, não é isto que é insólito. Insólito é vê-lo a olhar para fora do carro, mais precisamente para mim, sem nunca deixar escapar a língua do sítio onde estava como que a dizer a seguir vais tu (isto foi o que a maioria de vós pensou)será que esta conhece a minha mulher??? Medo!
É o país que temos!!

♥♥♥

Estar feliz é estar assim.

 Nem mais nem menos.

 Assim!

O quarto do «faz de conta»

Há já algum tempo que planeava transformar aquilo que tendencialmente foi um quarto de "arrumos" ou melhor, um quarto onde se guardava tudo o que não se sabia bem onde guardar.

Este fim de semana menina mãe e menina filha fizeram-se à estrada rumo ao ikea. 

Eu já sabia o que queria porque de véspera procurei no site, a fim de não perder muito tempo na loja e acabar por comprar coisas de que não precisava.

Aquele que vinha a ser chamado de quarto de brinquedos agora sim é um quarto de brinquedos, com aspecto mais bonito e renovado, asseado e arrumado, propício à imaginação e criatividade infantil. É o verdadeiro mundo do  «faz de conta». Ali há bonecas de todos os tamanhos, cores e feitios. De calças, vestidos ou simplesmente em cuecas. Há chupetas de brincar (e a sério) espalhadas por todo o chão. Há puzzles, legos, livros e jogos de encaixe. Há montanhas de animais em peluche. Há ainda uma mãe com a mania das arrumações.

Ali deitamo-nos no chão (numa das fotos vê-se "metade do pai" deitado no chão)  com a Maria, sentamo-nos no banquinho da sua altura, fazemos jogos, construções, vemos fotografias e contamos uma história.

Ali brincamos com ela e ali ela é feliz! É sempre mais feliz quando não está sozinha. A alegria é imensa quando nos vê entrar no seu quarto do «faz de conta». Percebe que tem companhia e as brincadeiras em companhia são sempre mais divertidas.

Obrigada ao N. pela ajudinha preciosa na montagem da estante. Enquanto montava a estante ia perguntado se a mesma era da ikea ou da complikea, dada a quantidade de parafusos e afins! Certo é que ficou 5*.

Passeios de bicicleta #3

Uma manhã de domingo fantástica. Papá, mamã e filhota num dos seus maravilhosos passeios de bicicleta à beira mar. O sol não brilhava, mas o calor fazia-se sentir. Antes de sair de casa é preciso não esquecer: 

1) protector solar

2) água para a Maria (ainda não estava bem fora de casa já estava a pedir)

3) chupeta (anda completamente dependente)

4) máquina fotográfica (ou telemóvel com câmara, também serve!)

5) Telemóveis (se o passeio for a 3 o telemóvel pode ficar em casa)

Sábado de manhã #10

Consegui convencer o meu irmão a ir à natação com a Maria. Há uns meses que andava neste "anda lá" "não sejas chunga" "logo hoje que cortei o cabelo e estiquei... amanhã já me vou enfiar na piscina, ohhh"  ele riu-se com este último. Mas valeu a pena. Ele foi, a Maria gostou e eu fiquei a observar atentamente da bancada. Tirei fotos e admirei cada gesto, cada braçada, cada carinho entre ambos. Vi com os meus próprios olhos e registei fotograficamente um abraço sentido que a fofucha deu ao seu tio, assim do nada... e este por sua vez a deixar-se levar por aquele abraço forte e com sabor a muito amor acompanhado por um sorriso que não tem descrição. AMEI.

A primeira e última vez que o meu irmão levou   a Maria à natação, ela decidiu fazer birra a aula toda. Ele ficou envergonhado e disse que "nunca mais", mas foi um "nunca mais" assim, entre aspas! 

Hoje, ao sairem os dois da piscina apenas lhe disse "Para a semana estás cá outra vez" e ouvi qualquer coisa como "não abuses!" seguido de um sorriso.

A Maria pinta?

Já rabisca há algum tempo, mas agora tem motivos para começar a aperfeiçoar. É que os lápis que usava até então eram desadequados à sua faixa etária. Agora são estes, da Giotto, especialmente destinados a bebés (+2) e combinam na perfeição com a nossa fofuchinha: pequeninos e bonitos!

O +2 é um passo ligeiramente à frente porque a Maria ainda está longe de fazer os 2 anos, mas a supervisão será uma constante e, se tudo correr bem, não haverá perigo no manuseamento dos mesmos. 

Até agora o único problema tem sido com o papel. Maria linda da mãe adora rasgar papel e quando dou por ela em vez de estar a pintar está a rasgar o papel, mas com destreza. Ela não deixa as coisas mal feitas. Rasga como se estivesse a fazer uma autêntica obra de arte. Corta pedaços muito pequeninos e fica a olhar para os respetivos, depois vai até ao balde do lixo e enfia-os lá dentro... e é capaz de estar nisto umas horas. Falta agora comprar uma caixinha para os guardar porque ela logo no primeiro dia de utilização destruiu a caixinha de origem. Era algo que eu já esperava!

Soube tão bem brincar na relva

Há muito que não aproveitava as tardes assim. Brincar, rebolar, cantar, rir sem parar e sobretudo sem pensar que havia uma roupa para estender, passar ou uma aula para planificar. 

Foi um aproveitar a 100 por cento. Foi muito bom. Porque nem todos os dias são de sol e nem todos os dias eles são assim: pequeninos e com vontade de nos agarrar o pescoço com as duas mãos.

Soube bem brincar na relva, em casa da vovó. Ver a fofucha a reinventar brincadeiras e achar piada a pormenores que tão facilmente nos passavam ao lado. Fingiu que dormia; espalhou e apanhou as molas da roupa vezes sem conta; falou ao telemóvel com o papá e disse-lhe "annn" querendo dizer Anda, estou com saudades!; andou de baloiço e riu muito enquanto o fazia, porque adora; equilibrou molas em cima de flores da avó, das tão adoradas proteas da avó e ela não se zangou nem um bocadinho e fez as delícias da mamã.

Sábado, depois da piscina foi assim...